Projeto Simples Assim: O que os adolescentes gostariam que os seus pais soubessem
quinta-feira, 20 de março de 2014
quarta-feira, 19 de março de 2014
Amizade com amizade se paga
Muitos se esquecem, mas a amizade é como qualquer outro tipo de relacionamento e precisa de cuidados e atenção.
Hoje em dia alguém pode ter 2445 amigos no facebook, mas não tem ninguém para ir ao cinema ou ao teatro. Fazer amigos no facebook é fácil, mas para manter um amigo no seu dia a dia é preciso mais dedicação e comprometimento. Cada qual estabelece uma relação de compromisso com o outro e é necessária uma verdadeira vontade de dedicar seu tempo, energia, pensar nas necessidades e desejos um do outro. Com isso pode se ter uma relação satisfatória e duradoura.
Para manter suas amizades é preciso cuidar delas:
- Mantenha sempre contato. Bons amigos podem até diminuir a frequência com que se falam, mas nunca perdem o contato. Estão sempre dando um jeitinho de se comunicar. Hoje em dia só perde o contato quem realmente quer, pois tem o próprio facebook, e-mail, sms e etc. Muitos amigos perdem o contato e quando se reencontram parecem que continuam de onde pararam, mas mesmo com essa sensação de continuidade, perderam anos e anos da companhia um do outro, das suas histórias, experiências e momentos que não voltam para serem vivenciados.
- Não fique competindo com o seu amigo. Não importa quem deu a última ligação, o presente mais caro. Amigos que são amigos sabem que com o tempo tudo vai se equilibrar. Aquela história de não vou fazer se o outro não fizer só acaba atrapalhando a realização de momentos inesquecíveis. Nem sempre se pode retribuir um favor, retornar uma ligação ou ir a um lugar imediatamente quando o outro quer. Há períodos que a vida de um está mais livre que a do outro ou este está com menos dinheiro e assim por diante. Compreensão e bom senso também são muito importantes nestes momentos.
- O equilíbrio é algo muito importante na relação de amizade, pois ambos precisam se sentir de igual para igual. Em amizades saudáveis os papéis se invertem facilmente. Como em qualquer relacionamento a amizade é um trabalho em equipe para um bem comum, e não uma competição. Ambos andam lado a lado e não um fica lá embaixo enquanto o outro vive em um pedestal.
- Amizade requer lealdade. Amigos compartilham muitos segredos e só fazem isso porque se sentem a vontade de falar de tudo com o outro, então a lealdade é o mínimo que se espera, pois não se quer ver seus pontos fracos sendo expostos e motivos de chacota em fofocas desnecessárias.
- Apesar de muitos dizerem que não lembrarem de seus aniversários e datas comemorativas não é algo que os incomodem, mas pequenas coisas realmente contam. Pode ser que para você não importa, mas para o outro sim. Então se sabe que para ele é importante, pode ser algo simples, mas mostra que o outro é especial para você.
- O conflito é inevitável em qualquer tipo de relação humana, pois são pessoas diferentes, com pensamentos e experiências diferentes que ficam juntas por suas afinidades superarem suas diferenças. Por isso amigos de verdade trabalham para resolver o problema mesmo discordando. O diálogo é algo precioso nesse ponto, pois colocam tudo o que os incomodam e ali conseguem chegar a um ponto em comum ou, pelo menos, respeitam a opinião alheia.
- Como dito anteriormente a amizade não é uma competição e sim uma parceria, por isso é preciso reconhecer e comemorar as conquistas do seu amigo sem se sentir diminuído. Pelo contrário, encorajar o outro e aconselhar para ter o melhor desempenho possível. Celebram sempre juntos suas conquistas que podem ser, hora de um, hora de outro.
- E por último e não menos importante, algo que todos sabem, mas esquecem de usar no dia a dia, trate o outro como gostaria de ser tratado. Se ambos se aceitarem como são e trabalharem juntos para tirarem o melhor um do outro terá uma bela amizade que pode durar a vida inteira.
Mas lembre-se que não basta só esperar isso do outro, você também tem que ser amigo para ter um amigo. E também não adianta só ser amigo e o outro não estar nem aí para você. O comprometimento de manter a amizade saudável e por anos deve ser de todos, pois se está acontecendo o famoso “Venha a nós e ao vosso reino nada”, está na hora de rever seus conceitos de amizade e quem realmente é e quer ser seu amigo.
terça-feira, 18 de março de 2014
segunda-feira, 5 de março de 2012
CRIANDO FILHOS MAIS FELIZES
- Amor é essencial. É importantíssimo aceitar e apoiar os filhos como realmente são, mostrando que os ama deste jeito e aproveitando cada momento junto deles.
- Administrando o estresse. Reservar um tempo para você relaxar, procurando fazer exercícios ou algo que te faça bem, é algo que ajuda no equilíbrio emocional. Se tudo isso ainda não adiantar, invista na psicoterapia para entender e controlar melhor os seus sentimentos e ações.
- Habilidades do relacionamento também conta. Manter uma relação saudável com o parceiro ou com outras pessoas importantes na sua vida e na da criança, demonstra quanto é importante manter relações afetivas verdadeiras.
- Incentivo à autonomia e à independência. É fundamental tratar os filhos com respeito e estimulá-los a se tornar pessoas confiantes e com iniciativa.
- Acompanhar a aprendizagem. É importante que os pais valorizem e acompanhem as curiosidades de seus filhos, mesmo as mais simples.
- Preparando para a vida. Converse sobre temas delicados, como medo, sexo e morte em linguagem acessível, bem como orientá-los e prepará-los para assumir responsabilidades.
- Atenção no comportamento. Reconhecer e reforçar positivamente as boas atitudes e recorrer ao castigo somente quando outros métodos, como conversar, já falharam mais de uma vez.
- De olho na saúde. Bons pais propiciam um estilo de vida saudável e estimulam bons hábitos como exercícios regulares, higiene e alimentação adequada para seus filhos.
- Falando de espiritualidade. Apoiar o desenvolvimento da religiosidade e a preservação da natureza, o respeito ao outro e às diferenças, evitando a disseminação de preconceitos e intolerância.
- Dar segurança. É importante se empenhar para proteger os filhos de situações de risco e manter-se vigilante quanto a suas atividades e amizades.
quinta-feira, 21 de outubro de 2010
Ir para a cama cedo ajuda a evitar a depressão em adolescentes
Um trabalho anterior sustenta a ideia de que poucas horas de sono podem levar à depressão. Uma pesquisa da Universidade de Londres mostrou que crianças que sofrem de insônia estão mais sujeitas a desenvolver o transtorno na adolescência. E outro estudo, sobre o risco do transtorno hereditário em jovens, agora na Universidade de Pittsburgh, mostrou que o indicador biológico de recuperação, isto é, não sofrer de depressão, era o sono adequado. Embora seja improvável que dormir pouco seja o único responsável pela falta de ânimo dos adolescentes, aqueles com predisposição genética ou ambiental para a falta de sono podem apresentar risco maior.
Experimentos realizados no Centro Médico Walter Reed do Exército e na Universidade da Califórnia em Berkeley, ambos nos Estados Unidos estão começando a esclarecer essa relação. Durante ressonâncias magnéticas, pessoas saudáveis mas com privação de sono apresentam aumento de atividade na amígdala, órgão cerebral envolvido no processamento das emoções, e redução de atividade no córtex pré-frontal – as mesmas alterações observadas em pessoas deprimidas. Em um dos estudos do Centro Médico Walter Reed do Exército, ao se defrontar com imagens perturbadoras os participantes começaram a apresentar sintomas de depressão e os voluntários de Berkeley se mostraram mais estressados que os participantes descansados.
O psicólogo William D. Scott Killgore, da Escola de Medicina de Harvard, do Hospital McLean e coautor da pesquisa do Exército, observa que todos esses efeitos neurobiológicos podem atingir os jovens de forma intensa. “Como os adolescentes sofrem muitas pressões na vida cotidiana ─ cada vez mais complicada ─, eles precisam de mais horas de sono que crianças ou adultos; assim, não dormir direito pode se transformar em um problema.
Fonte: http://www.creativecommons.org.br/
sexta-feira, 15 de outubro de 2010
“Bullying”: uma violência psicológica não só contra crianças
“- Oi Nick, Oi Mark, vão ao clube de computadores mais tarde?
- Marcus nós não queremos mais que ande conosco.
- Por quê?
- Por causa deles.
- Eles não têm nada a ver comigo.
- Têm , sim.
- Não tínhamos problemas antes de andarmos com você. Agora temos todo dia.
- Além do mais, todos acham você esquisito.
- Mas é só um pouco.
- Tudo bem...”.
Ao sofrer a violência do tipo bullying, tanto as crianças como os adultos, sozinhos, não têm como se defender. Os colegas, embora digam repudiar esse tipo de violência psicológica e sentirem pena, declaram que nada podem fazer para defendê-la, com medo de serem a próxima vítima.
Muitas crianças vítimas de bullying desenvolvem medo, pânico, depressão, distúrbios psicossomáticos e geralmente evitam retornar à escola quando esta nada faz em defesa da vítima. A fobia escolar geralmente tem como causa algum tipo de violência psicológica. Segundo Aramis Lopes Neto, coordenador do programa de bullying da ABRAPIA (Associação Brasileira Pais, Infância e Adolescência,) a maioria dos casos de bullying ocorre no interior das salas de aula, sem o conhecimento do professor.
Além de conviver com um estado constante de pavor, uma criança ou adolescente vítima de bullying talvez sejam as que mais sofrem com a rejeição, isolamento, humilhação, a tal ponto de se verem impedidas de se relacionarem com quem ela deseja, de brincar livremente, de fazer a tarefa na escola em grupo, porque os mais fortes e intolerantes lhe impõem tal sofrimento.
Também faz parte dessa violência impor à vítima o silêncio, isto é, ela não pode denunciar à direção da escola nem aos pais, sob pena de piorar sua condição de discriminada. Pais e professores só ficam sabendo do problema através dos efeitos e danos causados, como a resistência em voltar à escola, queda de rendimento escolar, retraimento, depressão, distúrbios psicossomáticos, fobias, etc.
No âmbito universitário não são raros os casos de mestrandos e doutorandos, no decorrer de sua pesquisa, serem vítimas de várias formas de pressão psicológica, normais, como os prazos de entrega dos trabalhos, falta de dinheiro para continuar a pesquisa, falta de apoio do orientador, familiares, colegas e amigos. E, anormais, como o assédio moral, bullying, etc. O bullying tem o poder levar o pesquisador ao travamento de sua produção intelectual, além de causar danos à sua existência cotidiana.
Lopes Neto observa que há casos de suicídio de pessoas que não suportaram tamanha pressão psicológica advindas do bullying. Talvez o pior efeito da pressão sofrida nos casos de bullying é a vítima se sentir condenada à ‘inexistência’, ou à ‘invisibilidade’, geralmente levado a cabo por grupo que combina entre si ignorar um colega, fazer de conta que ele não existe, desqualificá-lo na sua competência intelectual, ou rejeitar um pedido seu, etc. Há casos em que esse tipo de vítima passa a sofrer tão baixa auto-estima que nem sequer tem forças para desabafar com alguém.
Por outro lado, existem casos em que a vítima aprende a conviver com a situação se tornando uma voluntária servil do dominador.
A Abrapia vem preocupando-se com as vítimas de bullying, isto é, pessoas cujo sofrimento é causado por diversas formas de violência, tais como a: violência física, violência sexual, negligência, síndrome do bebê sacudido (Shaken Baby Syndrome), e síndrome de Münchausen. “A negligência (abandono), considerada uma agressão pelo Estatuto da Criança e do Adolescente, representou 39,8% dos casos estudados pela Abrapia no ano passado no Rio. A violência física, 26,8%. Os demais casos se dividem entre violência psicológica (26,2%) e abuso sexual (7,2%). As mães foram os agressores mais citados nas denúncias, com 43,3% dos casos, bem mais do que os pais (33,9%). Agressores estranhos à família não chegam a 30%”, diz a pediatra Ana Lúcia Ferreira, do hospital da Universidade Federal do Rio de Janeiro. Um estudo da Abrapia feito no Rio de Janeiro e usado como referência para o Unicef (o fundo da ONU para a criança) indica que, entre as 811 crianças e adolescentes vítimas de agressões denunciadas à entidade só no ano passado, 64% tinham menos de dez anos de idade” (rev. Istoé- Aziz Filho). A Associação vem realizando pesquisas e desenvolvendo medidas sócio-educativas para evitar o agravamento dessas situações principalmente em creches e escolas.
O que fazer?
Os pais devem apoiar o filho, abrindo espaço para ele falar sobre o sofrimento de estar sendo rejeitado pelos colegas. “Obrigar o filho a enfrentar os agressores pode não ser a melhor solução, visto que ele está fragilizado, ou seja, corre o risco de sofrer uma frustração ainda maior”, diz Lopes Neto. Mas, fazer de conta que não existe bullying ou outro tipo de violência psicológica na escola é, no fundo, autorizar a prática de mais violência. É preciso estar atento para o risco de suicídio onde a vítima sem auto-estima alucina tal ato como ‘saída’ honrosa para o seu sofrimento. Esta é uma atitude freqüentemente usada no Japão.
Quando a violência ocorre na escola cabe aos pais conversar com a direção. É dever desta instituição ensinar os conhecimentos e promover a inclusão social e psicológica. A escola e a universidade jamais devem fazer vistas grossas sobre os casos de intolerância de violência psicológica ou física. A escola, principalmente, deve ter uma atitude preventiva contra o bullying, começando pela conscientização e preparação de professores, funcionários, pais e alunos. Por um lado, é preciso apoiar as crianças vítimas e, por outro, é imprescindível fazer um trabalho especial com as pessoas propensas para cometer violência contra os colegas, professores e funcionários.
Os pais e professores devem estar atentos sobre a possibilidade real de conviver com uma vítima silenciosa de qualquer tipo de violência, como também conviver com o(s) agente(s) dessa violência. (Se a instituição de ensino não tomar providências, cabe aos pais ou responsáveis denunciar a violência ao Conselho Tutelar, pode até mover um processo junto a Justiça, cobrando do agressor a reparação por dano moral ou físico). Criança ou adolescente que repete atos de intolerância e de violência para com o próximo pode estar sendo “autorizada” pelos pais que a vêem positivamente como “esperta”, “machão”, “bonzão”, “fodão”, etc. O adulto que pratica bullying pode estar sendo influenciado por uma organização perversa do trabalho burocrático, ou por um grupo que usa a intolerância como meio de expressão política. É preciso estar muito atento aos grupinhos informais de traços neofascistas, as gangs, porque a afirmação da sua identidade narcísica é conseguida por meio da intolerância, da discriminação e da violência.
Segundo pesquisas, existe uma relação de continuidade entre a criança cuja estrutura psíquica é perversa[3], que cometia atitudes anti-sociais, e o adulto que comete atos delinqüentes ou criminosos, lembra Lopes Neto. A estrutura psíquica é a mesma. São casos em que a educação falha, embora o sujeito possa obter algum sucesso na sua vida escolar e profissional. Adquirir conhecimento ou um título de doutor nada tem a ver com adquirir sabedoria. Por vezes, encontramos pessoas cujo conhecimento fez aumentar sua arrogância e insensibilidade em relação ao próximo.
Ou seja, embora a formação escolar e universitária não tem o poder de melhorar a estrutura psíquica do tipo perversa, temos que trabalhar com cálculo e empatia para formar bons cidadãos. Se pudéssemos proporcionar tanto uma educação (familiar) como um ensino (escolar), voltados mais para a sabedoria do que para o conhecimento e a informação, talvez pudéssemos trilhar um caminho mais efetivo de prevenção em prol da saúde psicológica e social.
Crítica dos pais é pior que bullying como causa de estresse infantil
Mário Barra
Do G1, em São Paulo
A surpresa é que o bullying, a prática de violência, humilhação e intimidação física ou psicológica entre crianças, não é a primeira causa. As críticas e desaprovações dos próprios pais – citadas por 63% das crianças consultadas – incomodam mais que bullying.
Em segundo, o excesso de tarefas na rotina é apontado por 56%. O bullying aparece em terceiro, com 41% das crianças reclamando do peer pressure (pressão dos colegas). “O bullying não é generalizado”, explica Ana Maria Rossi, psicóloga e diretora da unidade brasileira da ISMA. A pesquisa foi feita com 220 crianças do Rio Grande do Sul e de São Paulo.
Um dos motivos apontados pela especialista é o ambiente de brigas na família, que torna as crianças pouco comunicativas. Com o tempo, além da falta de expressão, chegam as dores de cabeça, de barriga e pouco ânimo para sair.
“Os pais começam a ficar preocupados, mas ao levar os filhos aos pediatras, muitas vezes nenhuma causa clínica para o mal-estar é revelada”, afirma Ana Maria. “Após encaminhar a psicólogos, há casos que chegam a necessitar de medicação, para depressão ou para ansiedade.”
Mecanismos de defesa
Uma das maneiras mais comuns de a criança mostrar que apresenta um problema de estresse é o que os psicólogos chamam de benefício secundário. Ao ser hostilizada no ambiente escolar por conta das roupas que veste ou de sua aparência, a criança passa a se queixar de dores, por vezes inexistentes. A reclamação faz com que elas possam escapar, por alguns dias, da escola.
“Alegar a dor faz com que elas evitem o lugar que as deixa tristes, conseguindo o que querem”, explica a psicóloga. “A criança é muito intuitiva, sabe como usar sua sensibilidade para manipular o adulto.”
Um dos usos do benefício secundário é o de fugir do acúmulo de atividades, muitas delas impostas pelos pais. “É importante ver o que a criança gosta. Se ela não é esportiva, para que colocá-la, ao mesmo tempo, em aula de natação, basquete e futebol?”, afirma Ana Maria. “Isso sobrecarrega os pequenos, muitas vezes eles odeiam a atividade, só não revelam isso verbalmente.”
O que fazer
Para Ana Paula Rossi, o mais importante para os pais é saber escutar os filhos. “Devem monitorar as notas dos filhos, estar por perto, deixar de inventar atividades para a criança simplesmente por medo de conviver com ela”, diz a especialista. “Quanto às mentiras, o melhor é tentar entender o porquê de o garoto usar o mecanismo de defesa, em vez de censurá-lo por isso.”
A psicóloga também afirma que os pais não devem ter medo de educar os filhos, cedendo às táticas de crianças muito mimadas para obter o que querem. “Para evitar um escândalo, muitas vezes os pais desviam da função de orientar, e isso é um desserviço à criança.”
“Nos Estados Unidos, essa é uma questão complicada, já vi muitos pais sendo censurados pelas pessoas ao tentarem passar autoridade às crianças em público”, diz Ana Maria. “De vez em quando, é muito mais fácil para o pai simplesmente dizer sim ao mimo.”
O outro extremo também não é o mais indicado. “O pai não deve ser irredutível quanto ao que o filho deve ou não fazer, a escolha precisa ser da criança”, diz Ana Maria.